A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (19) a extensão da complementação de renda do Bolsa Família para alcançar os últimos 2,5 milhões de beneficiários do programa que ainda permaneciam em situação de extrema pobreza. Assim, o governo federal alcança uma marca histórica: a retirada de 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza, do ponto de vista da renda, nos últimos dois anos. "O marco que comemoramos hoje não seu deu por mágica, mas por 10 anos de muito trabalho. Nesse período, construímos a tecnologia social mais avançada do mundo, o Cadastro Único e o Bolsa Família", afirmou a presidenta. Com a medida, não existirá mais, no Bolsa Família, nenhuma família com renda mensal inferior a R$ 70 por pessoa. Este é o valor adotado como referência no Plano Brasil Sem Miséria e representa o primeiro passo para que essas famílias possam superar a situação de extrema pobreza, que envolve outras variáveis além da renda. A complementação de renda para esses 2,5 milhões de beneficiários do Bolsa Família terá investimento de R$ 773 milhões em 2013. O pagamento inicia em março.  O benefício complementar é um primeiro passo para a superação da miséria e, aliado à garantia de renda, o plano também promove ações de inclusão produtiva – como qualificação profissional, assistência técnica e extensão rural e fomento à produção – e de acesso a bens e serviços públicos, em especial nas áreas de saúde, educação, habitação, acesso à água e à energia elétrica.  Busca ativa – Permanece o desafio do governo federal de identificar e incluir no Cadastro Único para Programas Sociais todas as pessoas que vivem na extrema pobreza no Brasil e ainda são invisíveis ao poder público. Para isso, o reforço da estratégia de busca ativa, com o apoio dos estados e municípios, é fundamental. Desde o início do Brasil Sem Miséria, em junho de 2011, 791 mil famílias com este perfil foram localizadas, cadastradas e incluídas no Bolsa Família. Estima-se que ainda haja outras 700 mil fora do cadastro.  Por meio do Cadastro Único, o poder público conhece quem são os brasileiros mais pobres, onde vivem, quais as características de seus domicílios, sua idade, escolaridade etc. Assim, pode incluir essas famílias em programas de transferência de renda e também matricular seus integrantes em cursos profissionalizantes, oferecer-lhes serviços de assistência técnica e extensão rural, dar-lhes acesso a água ou a tarifas reduzidas de energia elétrica, por exemplo. A Tarifa Social de Energia Elétrica, o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Verde são alguns exemplos de ações que utilizam o Cadastro Único como referência para a seleção de beneficiários.
Para saber mais
Em consonância com essa ação, a RedeNutri lançou o curso "Matriz de Interfaces do Programa Bolsa Família na Saúde" que tem como principal objetivo apresentar uma proposta de planejamento local das ações de saúde destinadas às famílias inscritas no Programa Bolsa Família. Você pode fazer o curso acessando nossa página de cursos online ou clicando aqui
Também foi lançado um texto de opinião sobre o programa. Escrito por Ana Maria Cavalcante de Lima (Técnica especializada da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição/DAB/SAS/Ministério da Saúde) e Simone Costa Guadagnin (Consultora técnica da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição/DAB/SAS/Ministério da Saúde), o texto aborda um pouco mais sobre as condicionalidades de saúde do programa. Para ler cique aqui.
E nessa sexta, às 14:30h, será realizada a quarta sessão do Ciclo de Discussões da RedeNutri que terá como tema "A Saúde no PBF: Ações e novidades no sistema de acompanhamento das condicionalidades".
Não deixe de aproveitar essas ações e ficar sabendo mais sobre o Programa!