No Brasil, a cada ano, até 70 mil
toneladas de alimentos têm o lixo como destino segundo relatório de 2008
da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
De acordo com a FAO, 64% do que é plantado no nosso país é descartado.
Não faltam estudos para apontar o
alto desperdício de alimentos pelos brasileiros. As pesquisas mostram
que há desde falha no processo de armazenamento e transporte, como
insensibilidade de consumidores até falha na educação alimentar.
Compramos mais do que consumimos e não sabemos reaproveitar.
Enquanto jogamos comida fora, existe 1
bilhão de pessoas aguardando um prato de alimento todos os dias,
segundo dados da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV). O
desperdício de alimentos é, na verdade, uma chaga que precisa ser curada
em todo o mundo.
"Estamos atrasados para mudar nossa
postura", diz a diretora da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran),
Jacira Conceição dos Santos. Ela defende ações permanentes de educação
que promovam mudanças na rotina diária do brasileiro. "Podemos evitar
desperdício de alimentos, colaborando para nossa saúde física e
financeira, mas para isto temos de assumir algumas atitudes que talvez
levem tempo para se tornar novo hábito, pois um hábito só pode ser
criado através da repetição do novo comportamento", avalia ela, que é
nutricionista da Asbran.
"Vale escrever na agenda, no quadro
de avisos da casa, do trabalho, deixar bilhetes e tudo o mais que possa
chamar sua atenção e das pessoas que estão à sua volta para o novo
comportamento, novos caminhos, novos locais de compra e novas receitas
para o dia a dia", enumera.
Ela dá algumas dicas importantes para
auxiliar na mudança de comportamento, como organizar cardápios de
almoço, jantar e lanches intermediários. Na hora de ir ao supermercado,
leve uma lista de compras com as quantidades que a família vai consumir
no período estipulado e não faça compras com pressa.
Só com tempo se pode avaliar a
preservação das embalagens, verificar a data de validade, preço, novos
produtos e verificar temperatura de conservação das carnes e congelados.
Legumes e frutas adquiridos em feiras ecológicas são mais duráveis
porque não foram armazenados, são orgânicos (livres de agrotóxicos) e
são alimentos da estação do ano. Portanto, mais adequados para a saúde.
Fonte: Ascom/Asbran
Joana, essa materia deveria ser enviada a todas as pessoas envolvidas em segurança alimentar no municipio.
ResponderExcluirabços,
Maria Claudia